sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Jesus é Deus ?

" Assuntos bem delicados e INTERESSANTES, são para as pessoas que tenha, digamos um conceito psicológico de "mente aberta", porque existem pessoas, ainda que infelizmente, não concordam com as afirmações . Importante lembrar que  sempre postamos coisas verdadeiras e comprovadas . Estudiosos tiram algumas certezas da bíblia, algumas coisas que são debatidas há séculos, retirei de um site algumas respostas para a sua pergunta que intriga à todas as pessoas cristãs . "


Que tipo de Deus?

Alguns dizem que Jesus afirmava ser apenas uma parte de Deus. Porém a ideia de que todos nós fazemos parte de Deus e de que dentro de nós está a semente da divindade simplesmente não é um sentido possível para as palavras e ações de Jesus. Tais pensamentos são revisionistas e não condizem com seus ensinamentos, suas crenças e com o entendimento de seus ensinamentos por parte de seus discípulos.
Jesus ensinou que ele era Deus do modo que os judeus entendiam Deus e que as Escrituras Hebraicas retratavam Deus, e não do modo que o movimento da Nova Era entendia Deus. Nem Jesus nem seu público conheciam Star Wars, então quando falavam de Deus, eles não estavam falando de forças cósmicas. Trata-se simplesmente de uma má história para redefinir o que Jesus queria dizer com o conceito de Deus.
Lewis explica:
Vamos esclarecer isso. Entre panteístas, como os indianos, qualquer pessoa poderia dizer que é parte de Deus, ou um com Deus… Porém este homem, por ser judeu, não poderia dizer que era esse tipo de Deus. Deus, em seu idioma, significava Estar fora do mundo, aquele que criou o mundo e era infinitamente diferente de qualquer outra coisa. Ao entender isso, você verá que o que esse homem disse, de forma muito simples, foi a coisa mais chocante jamais dita por um homem.[19]
Com certeza existem aqueles que aceitam Jesus como um grande professor, porém ainda recusam chamá-lo de Deus. Como deísta, sabemos que Thomas Jefferson não tinha problemas para aceitar os ensinamentos morais e éticos de Jesus e ao mesmo tempo rejeitar sua divindade.[20] Porém como já dito, se Jesus não era quem afirmava ser, então é preciso analisar outras possibilidades, nenhuma das quais faria dele um grande professor moral. Lewis disse: “Estou tentando impedir que qualquer um diga a coisa mais insensata, que as pessoas dizem frequentemente, sobre Ele: ‘Aceito Jesus como um grande professor moral, porém não aceito as afirmações de que ele era Deus’. É exatamente isso que não podemos dizer”.[21]
Em sua missão em busca da verdade, Lewis sabia que não era possível aceitar as duas identidades de Jesus. Ou Jesus era quem ele afirmava ser, a encarnação de Deus, ou suas afirmações eram falas. Se fossem falsas, Jesus não poderia ter sido um grande professor moral. Ele estaria mentindo de propósito ou teria sido um lunático com um complexo de Deus. 

                                CONTINUAÇÃO :
http://y-jesus.org/portuguese/wwrj/3-jesus-e-deus/7/

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Estresse, Menopausa e Ejaculação Precoce




"Exames de imagem do cérebro mostraram que quando você fica em silêncio, concentrada na respiração, ocorre uma redução dos neurônios da amígdala cerebral, área ligada à ansiedade e ao stress", avisa o neurocirurgião Koshiro Nishikuni, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Mas não basta fechar a boca enquanto a bagunça rola em volta. Saia cinco minutos, procure um lugar tranquilo, dê uma volta.

Toque os lábios

Eles são dotados de terminações nervosas que ativam o sistema nervoso parassimpático e propagam ondas calmantes pelo corpo. É por isso que comer e beijar têm poder tranquilizante, entendeu?

Tire o sapato

Como os pés são repletos de terminações nervosas, pisar descalça no chão ou massageá-los energiza e equilibra o organismo, todo representado por pontos sensíveis na planta e nos dedos. Ao chegar em casa, no auge do stress no trabalho, durante uma viagem longa, liberte seus pés e relaxe.


                        Atividade física controla as ondas de calor da menopausa

Os exercícios físicos são, no bom sentido, um verdadeiro balde de água fria para as mulheres que chegam a essa fase da vida e enfrentam aquela sensação de que o termostato do organismo foi colocado no nível mais elevado. Pelo menos é isso o que afirmam cientistas da Penn State University, nos Estados Unidos. Eles analisaram voluntárias com sintomas leves ou moderados - por representarem a maioria da população que vive o problema - e constataram que a intensidade do fogacho diminui após 30 minutos da prática de um esporte.



                                                                Ejaculação precoce

Acredite se quiser, nada menos do que 75% dos casos dessa disfunção sexual são consequência da agonia acentuada. A conclusão vem do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, após especialistas avaliarem uma série de pacientes com o problema. "A angústia aumenta a concentração de adrenalina. Esse hormônio, em excesso, pode antecipar o orgasmo masculino", relata o urologista Joaquim Claro, responsável pela instituição. O elo entre o estado de espírito e a ejaculação antes da hora é tão forte que, hoje, os médicos prescrevem sessões de terapia e antidepressivos para lidar com o quadro. "Quando se resolve a parte mental, o indivíduo melhora o desempenho na cama".

       E quando não é ansiedade?


Em situações raras, é possível que uma alteração fisiológica no cérebro ou no pênis provoque a encrenca. "Mas em praticamente todos os casos há um lado emocional". Pode ser baixa autoestima, estresse, depressão...


O efeito da inexperiência


A ejaculação precoce afeta mais os adultos jovens. Neles, ela costuma ser resultado da falta de confiança típica do início da vida sexual associada à inquietação vinda de uma fase repleta de mudanças.

domingo, 25 de novembro de 2012

O que os hospitais não contam para você ?

Infecções, erros grosseiros, amputações desnecessárias – as armadilhas que se escondem sob a face tranquilizadora da medicina moderna; e um guia para defender seu bem mais precioso: a saúde.



Quando atravessamos a recepção elegante de um hospital de boa reputação, somos encorajados a pensar que ele funciona como um território vigiado. Cada funcionário em seu lugar, trabalhando de acordo com padrões, atento ao fato de que deslizes serão notados, anotados e corrigidos. Quem conhece os bastidores das mais respeitadas instituições tem outra visão. “A realidade é mais parecida com o Velho Oeste”, diz o médico americano Martin Makary .

Qual é a parcela de pacientes que contrai infecção em determinada instituição? Qual é o índice de complicações cirúrgicas? Qual é a sobrevida dos doentes depois de um transplante ou operação cardíaca? Quantos recebem medicações erradas durante a internação? No Brasil, os melhores hospitais são avaliados periodicamente nesses quesitos e em muitos outros – num total de 1.300 itens. Eles fazem parte de uma elite de 21 instituições num universo de 6.500 hospitais do país. Só elas dispõem do selo de qualidade emitido pela Joint Comission International (JCI), uma espécie de norma de controle de qualidade da área da saúde. Esse é o selo mais prestigiado do mundo.

Nos Estados Unidos e no Brasil, as informações detalhadas sobre cada hospital existem, mas são guardadas a sete chaves. Raras são as instituições que divulgam um ou outro indicador de qualidade. Makary defende a divulgação desses dados. Uma forma simples e objetiva de dar poder aos consumidores do bem mais precioso do mundo: a saúde. Se podemos escolher um hotel ou um restaurante a partir de critérios técnicos, por que não temos o direito de fazer o mesmo por nossa vida?


Esse é um debate que faz cada vez mais sentido no Brasil. Nos últimos dez anos, o número de brasileiros que dispõem de planos de saúde privados cresceu 50%. São hoje 47 milhões. Nas grandes cidades, as obras de expansão dos hospitais particulares avançam em ritmo acelerado. Mal são inauguradas, as novas alas se mostram insuficientes para atender tanta gente – principalmente nos prontos-socorros. “Há filas de quatro horas e reclamações por todos os lados”, “A pressão dessa demanda exacerbada tira a qualidade do atendimento.” O excesso de doentes é um complicador, mas não explica todas as falhas.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Harvard em dez bons hospitais americanos expôs um fato conhecido no meio médico: 25% dos pacientes internados sofrem algum tipo de dano. Mesmo nos centros americanos de alta tecnologia, pequenas falhas ou erros gravíssimos ocorrem rotineiramente. Esponjas cirúrgicas são esquecidas no corpo dos pacientes, membros errados são operados, crianças recebem excesso de medicação por causa da terrível caligrafia dos médicos.


O excesso de confiança dos profissionais, a falta de comunicação entre os integrantes da equipe e o descuido em relação às normas de segurança (parece incrível, mas muitos médicos não lavam as mãos antes e depois de atender um paciente no quarto ou na UTI) expõem os pacientes a riscos desnecessários. No Brasil, o diagnóstico é semelhante. Os avaliadores de hospitais flagram erros de identificação, falta de pessoal qualificado, desleixo em relação à estrutura física . O cenário é hostil, principalmente porque escolhemos hospital da forma mais subjetiva possível. Somos influenciados pelo marketing, pela decoração e pela opção das celebridades. Esta, por sinal, pode ser a pior maneira de eleger um médico.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Gases que aquecem o planeta batem recorde de presença na atmosfera !

O secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, apresenta o boletim anual da Organização Meteorológica Mundial (OMM) sobre os gases do efeito estufa na atmosfera (Foto: Salvatore Di Nolfi/AP/Keystone)


Desde a era pré-industrial (1750), foram emitidos para a atmosfera cerca de 375 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, dos quais a metade permanece na atmosfera . 

"Os milhões de toneladas de carbono na atmosfera "permanecerão nela durante séculos, o que provocará um maior aquecimento de nosso planeta e incidirá em todos os aspectos da vida na Terra", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, ao apresentar o boletim.


"Mesmo que parássemos as emissões amanhã, o que sabemos que não é possível, teríamos estes gases na atmosfera por milhares de anos", disse. Segundo Jarraud, não só sua concentração aumenta, mas o ritmo com que acontece se acelera cada vez mais, de maneira exponencial.

Pior ainda, os cientistas não podem assegurar que o planeta vá continuar tendo a capacidade de absorver as quantidades de carbono e outros gases que também contribuem para a mudança climática, como aconteceu até agora. "Já observamos que os oceanos estão ficando mais ácidos como consequência da absorção de dióxido de carbono, o que pode repercutir na cadeia alimentar submarina e nos recifes de coral", disse Jarraud, e afirmou que a ciência ainda não tem uma plena compreensão das interações entre esses gases, a biosfera terrestre e os oceanos.

O dióxido de carbono é o mais abundante dos gases do efeito estufa de longa duração e sua concentração atual representa 40% mais que na era pré-industrial, mas o metano e o óxido nitroso também representam um papel neste fenômeno. O primeiro gás foi responsável por 85% do "reforço radiativo" nos últimos dez anos, o metano contribuiu em 18% e o óxido nitroso em aproximadamente 6%.


Cerca de 60% do metano - cuja presença atingiu um máximo sem precedentes com 159% mais que em meados de século XVI - provém dos cultivos de arroz, da exploração de combustíveis fósseis, lixões e combustão de biomassa, assim como de ruminantes, enquanto o resto provém de fontes naturais (pântanos e cupins).

Adeus ao cansaço causado pelo lúpus

Pesquisa aponta que a prática de exercício físico pode minimizar a falta de disposição característica da doença .

Cansaço é reclamação constante dos portadores dessa doença autoimune que pode atacar pele, rins, coração e articulações. Em uma pesquisa realizada no Hospital Universitário de Brasília, foi verificado que a encrenca culmina em déficits de força muscular, o que contribui para a fadiga. Daí a importância de associar o condicionamento físico ao tratamento. "A musculação melhora a capacidade funcional", confirma o educador físico Sandor Balsamo, autor do estudo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O bom e velho sono da tarde : faz bem !

Recostar-se depois de comer e se entregar a alguns minutos de sono bota o sistema cardiovascular para descansar, aplaca os ânimos e, de quebra, renova a concentração para enfrentar o segundo turno no trabalho .

Sábios são os espanhóis, que, diariamente, fecham as portas de seus estabelecimentos comerciais por volta da 1 hora da tarde para as reabrir somente lá pelas 3, quando retornam revigorados do sagrado período da siesta. O costume, que para nós brasileiros se traduz em tirar uma soneca depois de almoçar, se tornou alvo da ciência. Um time de psicólogos e neurocientistas do Allegheny College, nos Estados Unidos, avaliou os benefícios do sono diurno na recuperação cardiovascular após uma situação tensa. Para isso, separaram 85 pessoas em dois grupos. Um deles deveria dormir por 45 minutos durante o dia enquanto o outro permanecia acordado. Todos os participantes foram submetidos a testes de estresse. Os cientistas também aferiram a pressão arterial e constataram que ela se apresentou mais baixa entre a turma que repousou. Em outras palavras, o impacto negativo do nervosismo sobre as artérias foi revertido mais rapidamente. 
"Outros trabalhos já demonstraram que descansar após o almoço diminui a pressão sistólica", confirma o cardiologista Marco Antônio Gomes, do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sem se espantar. Ao falar em pressão sistólica, ele se refere ao número de maior valor que aparece registrado no aparelho de medição. 

Os especialistas especulam que esse fenômeno seria comandado pelo cérebro, mais precisamente pelo sistema nervoso central, que é dividido em simpático e parassimpático. O primeiro acelera e o segundo coloca um freio nas funções fisiológicas. "Quando dormimos, há redução da atividade simpática, o que relaxa os vasos e diminui os batimentos cardíacos", explica o pneumologista especialista em sono Pedro Genta, do Hospital do Coração, em São Paulo. Entendeu então a lógica de uma soneca como sobremesa?


A curta duração de um cochilo não desmerece suas qualidades. "Em 45 minutos, é possível atingir a fase três do sono, ou seja, dá tempo suficiente de ele se aprofundar a ponto de proporcionar vantagens ao corpo.


Vale reforçar, porém, que é na escuridão da noite que o cérebro secreta um hormônio fundamental para que se adormeça bem pra valer: a melatonina. "Uma venda nos olhos ou um quarto escuro ajudam a simular o descanso noturno, potencializando a ação positiva da sesta",


Como a medicina está longe de ser uma ciência exata, a recomendação de deitar depois do almoço não é incontestável. "Há um estresse ao despertar, que intensifica a coagulação e a descarga de adrenalina, acelerando o coração", avisa Gomes. Segundo ele, suspeita-se que isso aconteça tanto no sono noturno como na sesta. "Por isso, ela não é indicada a quem tem alto risco cardiovascular, como diabéticos, obesos e fumantes", alerta. 

A essa advertência soma-se outra: "O cochilo pode diminuir a duração do repouso à noite, gerando sonolência e fadiga no dia seguinte, o que faz a pessoa sucumbir à sesta novamente, entrando em um círculo vicioso", diz a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, em São Paulo. Isso não significa que ela seja radicalmente contra a pausa em pleno expediente. "Quando o sujeito é privado do sono regular, muitas vezes precisa complementá- lo", opina. Nesses casos, aconchegar- se na poltrona seria bem-vindo. 


Se você puder se dar ao luxo de se entregar ao travesseiro por 90 minutos à tarde, sua capacidade de reter informações aumentará. Foi o que o pesquisador Avi Karni, da Universidade de Haifa, em Israel, verificou ao finalizar um experimento em que também comparou indivíduos que fizeram a sesta com outros que se mantiveram em vigília no período vespertino. "Quando dormimos depois de uma tarefa de leitura, por exemplo, as áreas cerebrais responsáveis pela consolidação da memória permanecem ativas", diz Karni a SAÚDE!. "A vantagem é que essa região fica inteiramente dedicada ao registro, sem interferência de fatos ou experiências externas que desviam nossa atenção o tempo todo quando estamos em alerta", completa.

Os avanços científicos da Alma

MEDIUNIDADE SOB INVESTIGAÇÃO Uma médium brasileira psicografa no laboratório do Hospital da Universidade da Pensilvânia (Foto: Denise Paraná/ÉPOCA)Durante dez dias, dez médiuns brasileiros se colocariam à disposição de uma equipe de cientistas do Brasil e dos EUA, que usaria as mais modernas técnicas científicas para investigar a controversa experiência de comunicação com os mortos. Eram médiuns psicógrafos, pessoas que se identificavam como capazes de receber mensagens escritas ditadas por espíritos, seres situados além da palpável matéria que a ciência tão bem reconhece. O cérebro dos médiuns seria vasculhado por equipamentos de alta tecnologia durante o transe mediúnico e fora dele. Os resultados seriam comparados. 
Diz à médiun : Como jornalista, fui convidada a acompanhar o experimento. Estava ali, cercada de um grupo de pessoas que acreditam ser capazes de construir pontes com o mundo invisível. Seriam eles, de fato, capazes de tal engenharia ?

A produção de exames de neuroimagem (conhecidos como tomografia por emissão de pósitrons) com médiuns psicógrafos em transe é uma experiência pioneira no mundo. Os cientistas Julio Peres, Alexander Moreira-Almeida, Leonardo Caixeta, Frederico Leão e Andrew Newberg, responsáveis pela pesquisa, garantiam o uso de critérios rigorosamente científicos. Punham em jogo o peso e o aval de suas instituições. Eles pertencem às faculdades de medicina da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia. Principal autor do estudo, o psicólogo clínico e neurocientista Julio Peres, pesquisador do Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade (Proser), do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, acalentava a ideia de que a experiência espiritual pudesse ser estudada por meio da neuroimagem.

Em frente ao Q.G. dos médiuns no Hotel Penn Tower, o laboratório de pesquisas do Hospital da Universidade da Pensilvânia estava pronto. Lá, o cientista Andrew Newberg e sua equipe aguardavam ansiosos. Médico, diretor de Pesquisa do Jefferson-Myrna Brind Centro de Medicina Integrativa e especialista em neuroimagem de experiências religiosas, Newberg é autor de vários livros, com títulos como Biologia da crença e Princípios de neuroteologia. Suas pesquisas são consideradas uma referência mundial na área. Ele acabou por se tornar figura recorrente nos documentários que tratam de ciência e religião. Meses antes, Newberg escrevera da Universidade da Pensilvânia ao consulado dos EUA, em São Paulo, pedindo que facilitasse a entrada dos médiuns em terras americanas. O consulado foi prestativo e organizou um arquivo especial com os nomes dos médiuns, classificando-o como “Protocolo Paranormal " .

domingo, 18 de novembro de 2012

O segredo da longevidade : como alcançar ?

Irving, o corretor de ações mais velho do mundo, começou a trabalhar em Wall Street em 1928.

Ele se lembra bem mesmo é das tecnologias que surgiram de lá para cá. Conta como seu pai teve a sorte de entrar no ramo de lustres logo que “o senhor Edison abriu seu escritório no centro”. Sim, aquele Edison que trouxe a eletricidade a Manhattan, em 1882. Também se lembra com perfeita clareza de construir um rádio em seu quarto, por volta de 1920, e surpreender sua mãe, que pensava que música vinha somente de vitrolas.

Também é desnorteante para Irving essa nossa urgência indiscriminada de lembrar tudo. “Preferiria não saber quem era, quem conhecia e o que fiz”, diz. “Isso ocupa um espaço que preciso para hoje.” Por “hoje”, ele também quer dizer “no futuro”. Todas as conversas com Irving nos levam a suas previsões favoritas, tais como de que maneira as novas tecnologias podem afetar a viabilidade das companhias que seu escritório acompanha. “Não me preocupo em morrer”, diz. Ele supõe que isso acontecerá durante o sono. Preocupa-se em permanecer mentalmente ágil. É por isso que lê três jornais por dia e assiste à programação completa da C-Spans, um canal de TV sobre política. “Alguns colecionam selos, mas é pouco. É preciso ter múltiplos interesses.” Sua crença de que um futuro o aguarda (um futuro que não consigo imaginar para mim sem preocupações com doenças) é o mais impressionante em Irving Kahn. É fácil imaginar que, à medida que foi ficando velho, depois mais velho, e depois incrivelmente velho, ele teria mais motivos para se desesperar. É verdade que sua visão e sua audição não são mais o que eram. Ele não consegue mais caminhar tanto sozinho. Mas despreza essas limitações. Ou as ignora, ou encontra maneiras de superá-las. Com as perdas também é assim. A morte da mulher de Irving, em 1996, foi uma grande tristeza, diz o filho Tommy. Tommy também diz que Irving “afundou um pouco mais o pé no acelerador, se isso é possível”. Quando uma recente degeneração nos olhos fez com que Irving tivesse dificuldade para ler, ele aprendeu a aumentar o tamanho das letras naquilo que chama de Gimble, mas a gente conhece como Kindle.

Pelo fato de ele ser rico ajuda bastante, com enfermeiros dia e noite. Também ajuda ter sido sempre moderado, sem gostos extravagantes, como atestam sua camisa de gola pontuda e sua gravata marrom com estampas padronizadas. Ele se deita às 20 horas, levanta às 7 horas, toma vitaminas porque seus enfermeiros mandam. Desperdiça poucos gestos. Enquanto conversamos, as mãos permanecem elegantemente entrelaçadas sob a mesa.
Ainda assim, um homem com 106 anos que nunca teve uma doença com risco de morte, que não toma remédios para controlar colesterol ou pressão arterial e que se barbeia bem toda manhã (sem mencionar o “banho de bucha com vigorosos esfregões pelo corpo todo”), levanta certas questões. Quais são seus hábitos que o ajudam a ter uma vida longa e saudável? Há algo em sua atitude? Existem segredos em seus genes? Ele acha que não. E aqui me corta. Ele não está interessado em sua longevidade.
A alimentação saudável dos Khans era “carne de cordeiro num dia e bife bovino no outro” 
Mas os cientistas estão. Um boom de centenários está aparecendo na curva demográfica. Serão cerca de 4,2 milhões até 2050, só nos Estados Unidos. Companhias farmacêuticas e cientistas não medem esforços em suas pesquisas sobre longevidade. Grandes centros médicos constroem programas para satisfazer a demanda por informações e, consequentemente, por remédios. Irving concordou em doar sangue para pesquisas e em responder a perguntas do avô desses estudos, o Projeto de Genes da Longevidade, da Escola de Medicina Albert Einstein, no Bronx. Ele busca determinar se pessoas saudáveis em sua décima ou 11a década têm algo em comum. E se isso pode beneficiar outras pessoas. O que a pesquisa revelou até agora? Nada do que Irving realmente gostaria de saber, basicamente, se quem vive mais fica mais rico. 
Helen Kahn - 109 anos (Foto: Christopher Lane e arq. pessoal)Entre 1901 e 1910, Saul e Mamie Kahn – um vendedor de lustres e sua mulher – tiveram quatro filhos: duas meninas (Helen e Leonore) e dois meninos (Irving e Peter). Em 2001, quando Helen completou 100 anos, eles eram conhecidos como o quarteto de irmãos mais velho no mundo. O ousado gosto de Helen pela cerveja Budweiser fez dela uma pequena celebridade na web. Há cinco anos, ao se tornar centenário, Irving tocou o sino que abre o pregão na Bolsa de Valores de Nova York.

Os quatro irmãos Kahn participaram da pesquisa sobre longevidade da Escola de Medicina, iniciada pelo médico Nir Barzilai em 1998. Para esses estudos, Barzilai convocou um grupo de 540 pessoas acima dos 95 anos, como os Kahns, que haviam chegado lá sem nunca ter passado pelas quatro grandes doenças: as cardiovasculares, os cânceres, o diabetes e o declínio cognitivo. Sua teoria é que esses superidosos, como ele os chama, deveriam ter algo que os protegesse em qualquer condição. Caso contrário, se eles não tivessem tido um ataque do coração aos 78 anos, teriam sucumbido rapidamente ao próximo item da lista. Em vez de procurar por pedaços de DNA que se relacionam com a probabilidade de ter doenças, como se faz na maioria dos estudos genéticos, Barzilai procurou pelo oposto: genes que se relacionavam à probabilidade de não tê-las. Ou seja, à longevidade.

sábado, 17 de novembro de 2012

Ansiedade : como segurar ?



Os desejos de sucesso, a satisfação em atingir os objetivos da vida, a cobrança em executar tarefas com perfeição, a vontade de obter resultados positivos 
rapidamente. Todas essas condições são acompanhadas de intensas sensações como ondas de calor, coração acelerado, respiração ofegante, sede, vontade de ir ao banheiro constantemente, tremor, sudorese intensa. Essas e outras sensações que fazem parte do dia a dia são processadas no cérebro, seguem através de circuitos neurais, formados por gânglios e nervos, até atingir áreas específicas do sistema nervoso central elevando sua excitabilidade e implantando uma condição psico-fisiológica denominada ansiedade. 

Pessoas que sofrem de ansiedade tendem a interpretar situações ambíguas circunstanciais com potencial para serem perigosas, mas que não necessariamente são ameaçadoras. O processo que desencadeia tal comportamento é pouco conhecido. 

Dentre diferentes estados de fundo emocional, a ansiedade é muito mais insidiosa e se torna ainda mais prejudicial caso o tempo para intervenção seja longo, uma vez que pode reprimir sensações como a alegria, inibir a iniciativa e a criatividade ou o prazer de participar de eventos sociais. Não podemos esquecer que os transtornos associados à ansiedade ou mesmo às aflições, de maneira geral, têm um componente genético, embora o ambiente, certamente, tenha uma 
influência maior. 

Porém, existem evidências consistentes demonstrando que praticar exercícios aeróbicos com mais de 20 minutos de duração, realizados entre três e cinco vezes por semana, contribui para a melhoria das relações neurais com reflexo no alívio de sintomas ligados à ansiedade. Ou seja, programas de exercício têm o potencial de ativar áreas do sistema límbico no cérebro, reorganizando funções hipotalâmicas e da amigdala, e aliviar a ansiedade, promovendo bem-estar físico, psicológico e emocional. 

Se você convive com períodos de ansiedade, procure praticar exercícios em ambientes acompanhados de amigos. A interação social ajuda na melhora da 
intomatologia ansiogênica. Em suma, a prática de exercícios tem grandes reflexos neurais e endócrinos promovendo a melhora da saúde, da aparência 
física e uma auto-imagem positiva, fatores que propiciam um melhor controle sobre suas atitudes, fazendo com que você se sinta mais seguro e confiante e 
consequentemente mais feliz. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

5 mitos sobre o estresse

Apesar de ele estar na boca - e na mente - do povo, controlá-lo não é uma tarefa tranquila. SAÚDE vai além do senso comum e, baseada na ciência, aponta as medidas que acalmam pra valer.


1 - NÃO SE PROGRAME
A língua portuguesa é ambígua em alguns casos. No dicionário Houaiss, por exemplo, a palavra relaxado caracteriza tanto os indivíduos descontraídos como aqueles negligentes. E até por causa desse encontro de significados muita gente crê piamente que a displicência é sinônimo de calmaria. Todavia, isso não poderia estar mais longe da realidade. "Priorizar certos assuntos, organizar-se e manter uma agenda dos eventos são passos importantes para manter a serenidade", revela Ana Maria Rossi, psicóloga da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Afinal, aí estão enumerados jeitos simples de se preparar para enfrentar o que vem ao longo do dia e, então, evitar surpresas desagradáveis ou instantes embaraçosos, dois fatores capazes de alavancar os níveis de adrenalina no organismo. Mas que fique claro: a disciplina precisa ser acompanhada de flexibilidade. "Ficar engessado também atrapalha, porque qualquer imprevisto pode desencadear nervosismo", esclarece Ana Maria. 

2 - MEDITE!

A tal arte milenar oriental, assim como a ioga ou até o tai chi chuan, é preconizada como um dos alívios mais eficazes para a tensão excessiva. Ela realmente tem seu valor, porém somente para quem a aprecia. Forçar alguém reconhecidamente elétrico a ficar imóvel enquanto se concentra em seu próprio corpo, além de não adiantar nada, contribui para o surgimento de uma sensação precursora do estresse: a ansiedade. "Determinados pacientes relaxam mais com exercícios físicos, outros com a leitura, e há quem aposte nas músicas", elenca a psicóloga Selma Bordin, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A regra, portanto, é investir no que você gosta. Mas para toda norma há uma exceção. "Um jogo de cartas, se ficar muito competitivo, torna-se igualmente estressante", exemplifica Esdras Vasconcellos. "É importante valorizar a diversão nesses momentos em vez de se concentrar somente na vitória ou na derrota", acrescenta.

3 - FALE ATÉ FICAR ROUCO!
Discutir a perda de um emprego ou a de um ente querido auxilia a superar o trauma. Entre outras coisas, o próprio ato de falar exige uma organização prévia do pensamento — premissa essencial para passar por cima das pedras que atravessam o seu caminho. Acontece que, em contrapartida, a insistência no assunto quase sempre culmina em nervos exaltados. "A mente não trabalha com tempos diferentes. Um evento passado, se relembrado, vem para o presente", explica a psicóloga Ana Maria Rossi. Isso quer dizer que remoer tópicos desagradáveis de tempos atrás com os amigos costuma terminar em irritação. O pior é que isso não ocorre só porque a questão continua a rondar as conversas do sujeito. Na verdade, as próprias palavras dos companheiros às vezes causam desconforto por se oporem ao raciocínio do estressado do momento. Por isso, os especialistas aconselham buscar parceiros de papo que sejam bons ouvintes e que busquem apenas aprofundar o debate. "Ajuda mais quem não emite opiniões. Caso contrário, aquele processo de estruturação das ideias é inibido", relata Selma Bordin.

4 - NUNCA DURMA NERVOSO
Em um mundo ideal, as preocupações ficariam restritas ao período em que o sol dá as caras. Mas, na realidade, cada vez mais elementos interferem no equilíbrio do dia — e muitos deles não têm medo do escuro da noite. Por isso, sejamos sinceros: aquela velha máxima de não levar problemas para a cama é difícil de ser aplicada ao pé da letra. E, mais do que isso, se trocamos horas de sono para resolver pendências, o risco de o estresse despertar junto com você aumenta. "Há estudos que relacionam um sono inadequado à secreção de hormônios como o cortisol, ligado ao estresse", aponta Rafael Freire, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Uma estratégia que traz bons resultados é, em vez de resolver o que o atormenta na calada da madrugada, traçar um planejamento do que realizar ao amanhecer para solucionar a situação. Essa luz no fim do túnel serve como calmante e, de quebra, agiliza a resolução de fatores enervantes.

5 - SEMPRE RECORRA AOS FAMILIARES
As pessoas da sua família, até pela intimidade, servem como válvula de escape em muitas ocasiões. E a ciência realmente comprova que uma boa estrutura em casa reduz a inquietação excessiva. Agora, há momentos e momentos para apelar à mãe, ao pai... Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pesquisadores observaram que, durante uma atividade aflitiva, voluntários colocados ao lado do seu animal de estimação apresentavam a frequência cardíaca e a pressão sanguínea mais controladas do que os participantes que ficavam junto do marido ou da mulher. Isto é, se um irmão ou mesmo um primo podem até servir como um bom ouvido, aquele companheiro peludo e de quatro patas funciona melhor para atenuar os efeitos do estresse. "O bicho é afetivo, não cobra nada e ainda tira o foco do tormento", declara a psicóloga Valquíria Trícoli. Sem contar que a proximidade entre indivíduos com o mesmo sobrenome gera, em certos temas, exigências que só intensificam o desassossego.

RESPIRE FUNDO!
Pôr oxigênio para dentro e gás carbônico para fora não é tão fácil quanto parece. Ao longo da vida — e inclusive por causa de traumas ou acontecimentos emocionalmente marcantes —, a respiração vai ficando apressada. Isso, por sua vez, não contribui em nada quando os circuitos cerebrais já estão funcionando sob alta tensão. É por essas e por outras que os especialistas são unânimes: usar e abusar do diafragma, o músculo responsável por encher e esvaziar os pulmões, ajuda demais a manter a paciência. "Na hora de lidar com um desafio estressor, respirar profundamente oxigena as células cerebrais e serve como elemento tranquilizador",

Xampu, com ou sem sal ?


Com certeza, você já reparou nessa informação estampada nos rótulos dos produtos. Afinal, quais são as diferenças entre as duas versões e como elas repercutem na beleza e na saúde dos seus cabelos?




De tempos em tempos, surge uma tendência no mercado de cosméticos para cabelos. Se antes a praticidade do xampu 2 em 1 e do gel para manter os penteados causava frisson, hoje em dia estão no auge do sucesso os produtos ditos não agressivos — aqueles que têm o compromisso de proteger as madeixas de intempéries como poluição, sol, ar seco e cigarro. E, nessa linha, o grande destaque das prateleiras é o xampu sem sal, que, com a promessa de preservar os fi os, ganha espaço em pontos de vendas e salões de beleza. "Sem dúvida, o xampu sem sal conquista cada vez mais consumidores", nota Alessandra Rebouças, coordenadora de desenvolvimento de produtos da Unilever, fabricante da marca Seda. "Hoje, o fato de um xampu ser sem sal é considerado pelas pessoas um grande diferencial", corrobora Maria Silva, química da Kush Laboratories do Brasil, laboratório responsável pela marca Truss.

Mas, antes de mergulhar de cabeça — e madeixas — na nova onda, convém primeiro desfazer uma eventual confusão: o sal da fórmula do xampu não é o mesmo usado no preparo de alimentos. Pode-se dizer que eles são parentes. "Ambos recebem o mesmo nome, cloreto de sódio. Porém o sal usado nos cosméticos para cabelos não contém iodo, o que o torna mais puro", explica o tricologista, profissional que estuda o couro cabeludo, Valcinir Bedin, diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, em São Paulo. 

Nas formulações da indústria de cosméticos, o cloreto de sódio é usado para dar viscosidade, agindo como um espessante. "Ele confere a consistência necessária para que o produto não escorra quando colocado nas mãos", explica a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo. Então, seria só isso o que as versões sem sal teriam de diferente pra valer? As respostas dividem os especialistas.


XAMPU SEM SAL 
Ele protege na medida certa e por isso pode ser usado em todos os tipos de cabelo

XAMPU COM SAL 
Uma pitada de cloreto de sódio faz diferença na viscosidade do produto
Para Luciano Barsanti, diretor médico do Instituto do Cabelo, em São Paulo, são muitas as vantagens de um produto sem esse componente. "A versão com sal desidrata os fios, deixando- os secos e sem brilho e maciez", defende. Isso porque ele depositaria, na superfície do couro cabeludo, microcristais do mineral, responsáveis por potencializar a ação negativa dos raios ultravioleta. Esses microcristais funcionariam como uma espécie de lente de aumento dos raios, agravando o processo de ressecamento.

Para completar o estrago, o cloreto de sódio é acusado de remover em demasia a gordura natural dos cabelos, uma espécie de barreira protetora produzida pelas glândulas sebáceas da pele. Em excesso, essa gordura deixaria os fios oleosos e sem brilho. Sua deficiência, porém, provocaria secura e desidratação. E é exatamente aí que residiria a vantagem do xampu sem sal: retirar a oleosidade das madeixas de forma equilibrada, deixando-as protegidas na medida certa. 

Por esse motivo, o xampu sem sal poderia ser usado para tratar todos os tipos de cabelo — em especial os ondulados, que se ressecam com maior facilidade. "Por ter a superfície reta, o cabelo liso absorve água em toda a sua extensão. Os cacheados, por sua vez, retêm o líquido nas curvas, o que impede a hidratação total dos fios", explica Barsanti. 


                                                             Fonte : Saúde, 2012 ;

"Ficar sem se movimentar é um enorme risco. A cama mata",




A medicina não combate grandes inimigos da saúde só com pílulas. Hoje, suar a camisa é parte central no tratamento de sete dos dez males que mais matam no mundo .

A frase é forte, mas não sem motivo - basta olhar a lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de problemas que mais enumeram vítimas para compreender sua seriedade. Isso porque no top 10 desse ranking encontram-se nada menos do que sete quadros possíveis de serem prevenidos ou ao menos controlados por meio da atividade física (veja abaixo). Mesmo assim, só 30% dos médicos americanos receitam movimentação constante em situações em que ela seria definitivamente benéfica. "O panorama no Brasil é semelhante", lamenta Renato Nachbar, educador físico do ICB. 

Até por isso, a revista científica The Journal of Physiologypublicou um comentário sobre a hipótese de o sedentarismo ser, por si só, encarado como uma doença. "O bom é que ele tem cura: doses regulares de exercício físico dão conta do recado", comenta Michael Joyner, anestesiologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, e autor do artigo. "Se recomendarmos mais desse medicamento natural, prescreveremos menos drogas para contornar vários transtornos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas", arremata. 

Em 2011, o governo federal criou o Programa Academia da Saúde, que visa construir 4 mil polos para a prática de exercícios até 2014, além de já ter incorporado centros similares em vários estados. "Doentes crônicos que vão a esses locais podem diminuir a quantidade de medicamentos tomados", ressalta Alexandre Padilha, ministro da Saúde. Nas academias do Rio de Janeiro, 83% dos frequentadores passaram a ingerir menos remédios e 7% nem precisaram mais deles. 

Já na iniciativa privada, a Companhia Athletica firmou uma parceria com o Hospital Samaritano, na capital paulista. A partir dela, indivíduos tratados nesse hospital com uma enfermidade em que suar a camisa acarrete benefícios ganham descontos e avaliações físicas e nutricionais nas unidades da rede de academias. "O médico recomenda especificidades para o educador físico e acompanha a evolução do paciente a todo momento", informa Patrícia Lobato, consultora da Companhia Athletica. "Parcerias assim oferecem um treino supervisionado e direcionado às limitações de cada um", completa Roberto Cury, cardiologista do Hospital Samaritano. 

" Se o exercício é remédio, dosá-lo é primordial "

Turistas Pedófilos ?



Adolescentes passeiam por calçadão. Nova pesquisa relaciona entrada de estrangeiros a denúncias de exploração sexual (Foto: Jarbas Oliveira/Folhapress)
O crescente desembarque de estrangeiros é bom para o Brasil porque ajuda a movimentar a economia do País. Mas uma pesquisa encomendada pelo Sesi, entidade que presta assistência social aos trabalhadores da indústria, sugere que os turistas também podem ser alvo de preocupação. O estudo aponta uma relação entre turismo e denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Os pesquisadores cruzaram o número de estrangeiros que visitaram as cidades de São Paulo e Salvador entre 2008 e 2010 com o de queixas ao Disque 100, serviço telefônico gratuito que recebe denúncias anônimas. As duas cidades foram escolhidas para a análise porque recebem um grande fluxo de estrangeiros, mas têm características diferentes. Salvador recebe mais pessoas a lazer, enquanto os negócios são o objetivo principal de quem viaja a São Paulo.
A conclusão do levantamento é que, em Salvador, o turismo parece ter uma relação mais direta com a exploração sexual do que em São Paulo. A cada 370 estrangeiros que chegaram a Salvador, houve uma denúncia. Em São Paulo, é preciso entrar sete vezes mais turistas (2.567) para que um caso seja registrado no Disque 100. Para o psicólogo social Marcelo Neumann, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e que comentou a pesquisa a pedido de ÉPOCA, é preciso cuidado ao estabelecer uma relação direta de causa e consequência entre turismo e exploração sexual. “É um fenômeno complexo, em que outras variáveis estão envolvidas”, afirma. O turismo não é a causa da exploração sexual. A raiz do problema é sócio-econômica.
Em Salvador, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a renda per capita são piores na capital baiana do que em São Paulo. A capital paulista ocupa o 68º lugar no ranking do IDH. Salvador está na 475ª posição. Isso significa que muitas meninas e meninos, oriundos de famílias pobres e vulneráveis, tornam-se alvo fácil de redes de exploração. É comum que esses jovens sejam agenciados à beira-mar ou abordem homens sozinhos na praia. A região Nordeste é responsável por 37% dos casos de exploração sexual no Brasil, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
As conclusões do documento mostram que o país deve se preparar para prevenir a exploração sexual de menores às vésperas dos eventos esportivos. Estimativas do Ministério do Turismo dão conta de que 500 mil estrangeiros virão ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo, em 2014. “Lá fora, há a percepção de que tudo é permitido na terra do Carnaval e das mulheres seminuas”, diz Shuy Wen Shin, professor de turismo da Universidade Anhembi Morumbi com doutorado sobre turismo sexual. Ele afirma que agências brasileiras anunciam em sites europeus, com pacotes que incluem os programas com mulheres e meninas. Até mesmo hoteis e taxistas servem de intermediários. Em nota, o Ministério do Turismo afirma que a lei brasileira não penaliza somente quem pratica, mas também quem facilita ou age como intermediário.

Mais de 70% dos municípios não têm políticas de saneamento básico !

O dado mais alarmante da pesquisa é a deficiência das prefeituras em combater desastres naturais. Enquanto caminhamos para mais uma temporada de chuvas, apenas 6,2% dos municípios têm plano de redução de riscos. No entanto, a pesquisa apresenta outros dados preocupantes sobre os problemas ambientais das cidades brasileiras.



Segundo o IBGE, apenas 28% dos municípios tinham políticas para o saneamento básico em 2011. Mais da metade das cidades brasileiras (60%) não fiscalizavam a qualidade da água, tratamento de esgoto ou manejo de águas pluviais. Em 47% dos municípios, não há nenhum órgão ou estrutura administrativa para políticas sobre a qualidade da água e saneamento básico.
A situação também é complicada na questão da coleta seletiva. Mais de 40% dos municípios brasileiros não tinham nenhum programa ou projeto de coleta seletiva em 2011, a maioria deles nas regiões Norte e Nordeste. Há, no entanto, um dado otimista para as cidades do Norte: 80% dos municípios da região já possuem projetos para implantar a coleta seletiva nos próximos anos. Mas os moradores da região precisam fazer a sua parte e cobrar das autoridades para que esses projetos sejam finalmente colocados em prática .

Consumo moderado de álcool na gravidez pode afetar QI da criança ?

Álcool (Foto: SXC)

Pesquisas anteriores têm produzido evidências inconsistentes e conflitantes sobre assunto. Isto se deve provavelmente à dificuldade em separar os efeitos do consumo moderado de álcool de outros fatores sociais, como cigarro, dietas e idade da mãe ao dar à luz. Por isso, há especialistas que sugerem abstinência de álcool durante a gravidez e outros que recomendam ingestão moderada.
O estudo em questão analisou as variações genéticas do DNA de 4.167 crianças para entender os efeitos da bebida durante a gravidez. Há quatro dessas variações que estão relacionadas ao metabolismo do álcool no corpo humano. Ao estudá-las, os pesquisadores descobriram que as mesmas também estão fortemente ligadas ao baixo QI das crianças, chegando assim à tese.
O consumo de álcool nas mães foi medido por meio de questionários respondidos na 18ª e na 32ª semana de gravidez. Ele incluía perguntas como a quantidade e a frequência de consumo antes da gravidez, durante o primeiro trimestre e no momento em que sentiu o bebê mexendo pela primeira vez. Já o QI das crianças foi analisado quando elas chegavam aos 8 anos de idade, usando testes convencionais para tal medição.
"O estudo é complexo, mas a mensagem é simples: mesmo quantidades moderadas de álcool durante a gravidez pode ter um efeito sobre a inteligência futura da criança. Assim, as mulheres têm boas razões para evitar o álcool nesse período", afirmou o coordenador da pesquisa, Ron Gray, da Universidade de Oxford, em nota à imprensa.

O pão que você come é realmente integral ?


Estou abordando algumas questões que envolvem mais o lado da saúde .
Essa pesquisa foi feita por pesquisadores e consumidores, um assunto INTERESSANTE para você que consome pães integrais todos os dias, achando que são mais leves e saudáveis .
Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, pois falta uma legislação adequada para esse tipo de produto. Ou seja, mesmo lendo o rótulo atentamente você pode levar para casa um pão integral sem saber o que realmente vai consumir. Triste, não? Mas foi o que revelou uma avaliação que a Proteste acaba de fazer com sete marcas de pão integral. Resultado: quatro delas usam uma quantidade maior de farinha de trigo refinada, em comparação à integral. No mínimo estranho: por serem denominados integrais, esses pães deveriam usar essas farinhas  em uma proporção inversa – ou seja, mais da integral do que a da refinada ou, pelo menos, 50% de cada tipo. Mesmo assim todos eles têm um alto teor de fibras, característica essencial em um produto integral. A explicação dos fabricantes é o acréscimo de farelo ou fibras de trigo na composição do produto. Mas esse dado não deixa de preocupar os especialistas. Por que? Simples: assim como o fabricante informa uma quantidade de fibras menor do que realmente têm, os pães podem ter mais gordura saturada e açúcares do que a dose informada no rótulo. De qualquer maneira, vale a troca do pão tradicional pelo integral, além de iniciarmos uma campanha exigindo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) controle melhor esse tipo de alimento.
Mais fibras que diz o rótulo 

O que a culinária de cada país tem de melhor e mais saudável !




O convite para jantar naquela cantina italiana que tem pratos de dar água na boca não deve ser pretexto para você fugir da dieta. Os restaurantes ampliam cada vez mais seus cardápios e vale a pena escolher as opções mais saudáveis. Conversamos com Joyce Rebouças e Renata Sangoão, da equipe de nutrição do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e com Natália Colombo, nutricionista da Ncnutre, ambos em São Paulo, e reunimos sugestões leves para você tomar decisões inteligentes, aproveitando o que cada cozinha tem de melhor.

Italiana

A melhor pedida: fettuccine com frango e legumes.
Ingredientes: macarrão tipo fetuccine, cenoura, peito de frango, agrião, manjericão, berinjela e óleo de soja.
Calorias: 250 por porção.
O prato tem um valor calórico baixo e carrega vitaminas e minerais. Os legumes e as proteínas, que compõem a receita, ajudam a equilibrar a carga glicêmica da massa - e isso engorda menos.

Tailandesa

A melhor pedida: pad thai.
Ingredientes: talharim de arroz com vegetais, broto de feijão, amendoim, pimenta e tofu.
Calorias: 250 por porção.
A culinária dos tailandeses é bastante saudável por ser baseada em vegetais, frutas e temperos com princípios que aceleram o metabolismo.

Portuguesa

A melhor pedida: peru ao Porto.
Ingredientes: peito de peru, vinho do porto, vinho branco, manteiga.
Calorias: 160 por porção.
Com poucas calorias, o prato é uma boa e importante fonte de proteínas, tem baixa quantidade de gorduras saturadas, já que leva pouca manteiga em sua composição.

Japonesa

A melhor pedida: sashimi de salmão.
Ingredientes: salmão cru.
Calorias: 15 por unidade.
O peixe é uma rica fonte de proteína e ácidos graxos ômega 3. Esse tipo de gordura é fundamental para o funcionamento do sistema nervoso, além de atuar como anti-inflamatório natural.

Árabe

A melhor pedida: tabule.
Ingredientes: trigo, salsa, hortelã, tomate, cebola, azeite, limão e pepino.
Calorias: 70 por porção.
O tabule é rico em fibras, vitaminas do complexo B e antioxidantes, além de possuir poucas calorias. Sem dúvida, uma ótima pedida para manter a silhueta no lugar.

Australiana

A melhor pedida: lobster tails.
Ingredientes: lagosta, brócolis, cenouras, alho, cebola, sal, azeite.
Calorias: 250 por porção.
A lagosta é um crustáceo muito saudável. Além de leve, é rica em proteínas, vitamina B12 e ácido fólico.

Mexicana

A melhor pedida: guacamole.
Ingredientes: abacate, cominho, tomate, cebola, pimenta, coentro, limão, pimenta branca e sal.
Calorias: 165 por porção.
Embora o guacamole não seja a opção menos calóricas da culinária, é um prato rico em gordura monoinsaturada, magnésio, vitaminas e minerais. Além disso, a presença de especiarias, como coentro e cominho, aumenta o potencial anti-inflamatório e antioxidante do prato.

Chinesa

A melhor pedida: wonton noodle soup.
Ingredientes: cenoura, caldo de galinha, gengibre, cebola, macarrão de arroz, peito de frango, alho e wonton (um tipo de bolinho feito de massa de farinha de trigo recheado com carne de porco).
Calorias: 170 por porção.
Além de pouco calórico, é uma boa fonte de carboidrato, proteína, vitaminas e minerais. Vale ressaltar que as bebidas não são muito consumidas durante as refeições chinesas, a única aceita aqui é o chá verde.